sexta-feira, junho 08, 2007

Normalmente, depois do trabalho trato das coisas bem rápido para ir ter com a namorada mas na quarta-feira passada não… tinha de me arranjar, tinha de me despachar e arranjei todas e mais algumas desculpas para tardar a minha saída de casa…
O ritmo cardíaco ia aumentando conforme as horas iam passando e saber que tinha de voltar àquela casa só me deixava mais ansiosa.
Quis levar o carro, sabia que a viagem ia-me custar, não queria companhia e além disso já tinha imensas saudades de conduzir.
Iniciei a minha terceira viagem para aqueles lados ao fim de sete meses…
Telefonei à namorada que é como um calmante, diz-me que tenho de me desprender, com toda a razão mas não é fácil.
Durante o percurso, as memórias vêm ao de cima, as saudades, a tristeza…
De uma casa à outra são talvez uns vinte minutos, os primeiros cinco estive ao telefone com a namorada, os restantes foram uma luta interior, de memórias, de me soltar delas, uma luta para não chorar…
Ao chegar, respirei fundo e entrei, como se nada tivesse passado, coloquei a máscara (sempre a máscara…) e lá estava a família toda à minha espera para jantar…
Os sobrinhos, sempre animados fazem-me soltar algumas gargalhadas, esquecer onde estou e brincar com eles na sua casa, não na minha…
A meio do jantar, consegui descontrair, a conversa foi parar ao passado, algo que me incomoda mas desta vez consegui rir-me bastante com o que a minha mãe contou sobre o meu irmão!
Penso já ter referido que andámos num colégio de freiras e o meu irmão, (sabe-se lá como, foi bem ensinado em pequenino!) antes de deitar rezava junto à cama, eu cá não me deixei “cair em tentação” mas o mano do meio sim e de uma forma bem original!!
“Ó Zé Maria, chega de graça…”
Assim que percebeu que estava enganado, deixou de o fazer à noite!!
Acabou por ser uma noite animada…
O caminho de volta foi bem mais fácil, primeiro nem pestanejei ao virar para a auto-estrada, segundo a vontade de estar com a namorada era superior a qualquer outro sentimento e quando cheguei foi um alívio… olhar nos seus olhos e poder abraçá-la era o que mais queria.
Depois disto tudo apetecia-me um copo e lá fomos nós, rumo ao Bairro Alto.
O “copo” prolongou-se de tal maneira que cheguei a casa às sete da manhã!!
Foi muito bom poder desanuviar.
Uma pessoa amiga disse-me nessa noite que cada vez que entrava ali não conseguia sair e é verdade, há locais e pessoas que são viciantes, fazem-nos sentir bem…

9 comentários:

Anónimo disse...

Ai as máscaras mulher!! :o)

Beijos e fico feliz por perceber que já conduzes e já pões o pé no chão!

Jotinha disse...

Imagino tudo o que " ela " já consegue fazer (se é que alguma vez deixou de conseguir) eeheheheheh

BOM FIM DE SEMANA, beijos e muitosssss

Anónimo disse...

ola =) passei no blog e vi k falas da discoteca maria lisboa...podes.m dizer qt é a entrada? obrigada:)*

Narizinha disse...

cumpli, a máscara está sempre presente...
As saudades que eu já tinha do meu alegre carrinho, tão modesto quanto eu!!!
:oP

jotinha, já faz cambalhotas, o pino mais ou menos mas com o tempo vai lá!!
:oP

, ora aí está uma questão difícil... penso que depende dos dias e das festas!
Obrigada pela visita!

Viz disse...

Tu tb mascarada? Olha mais uma no clube,mas tanto stress, achas que vale a pena?

bjkas

Narizinha disse...

Viz, pois... a máscara... já explica porquê que não me reconheces!!
:oP

Anónimo disse...

e voltei :p

mas podes dizer-m qt? +-...

Narizinha disse...

, penso que há consumo mínimo obrigatório, dão-te um cartão à porta, penso q o mínimo são 10€ mas não tenho a certeza...
:o)

Unknown disse...

"Zé Maria, chega de graça" às vezes apetece-me dizer o mesmo, apesar de não chamar Deus de Zé Maria (mas bem que podia ser), é que ele faz cada gracinha...