Viajar à aventura e de mochila às costas pela primeira vez não é fácil. Há tanta coisa por fazer, a inexperiência atrasa-nos... é preciso pensar em tudo, o que levar para vestir, será que faz frio? Na internet diz que faz calor, mas é melhor levar uma camisola, não vá fazer frio.
Não esquecer a máquina fotográfica, rolos (será que lá são mais baratos? Não vou levar muitos.) Vou comprar uns óculos e um tubo de snorkeling para levar.
Há sempre compras de última hora a fazer, mesmo tendo a viagem preparada uns bons meses antes!
O itinerário tem de ser feito com calma, com a bíblia do viajante na mão:
Quantos dias ficamos em cada sítio, para onde ir a seguir, como vamos, onde ficamos, etc.
Ok, tudo feito, podemos partir rumo ao desconhecido...
Bangkok, uma cidade barulhenta, abafada, com muito trânsito... ruas e mais ruas, estradas por todo o lado, um cheiro inconfundível... uma mistura de cheiros, comida, combustíveis, lixo.
Não gostei da cidade, fomos ver o Palácio Real,
andámos de tuc-tuc,
regateámos preços de tudo, fizemos compras, mas poucas, a viagem estava no inicio!
Já não havia mais nada para fazer na capital, fomos para o norte. Chiang Mai
Depois de uma viagem desconcertante de catorze horas num autocarro (Bus Vip) que de vip não tem nada... nos últimos lugares onde os bancos não rebaixam e à nossa frente iam uns japoneses, (sempre japoneses...) com os bancos completamente inclinados para trás, ou seja, nem espaço para as pernas tinhamos...
Refilar? Com quem? Nestas alturas ninguém sabe falar inglês...
Depois de 300 e tal degraus, uma paisagem fantástica...
No norte fomos fazer um "trecking", um passeio no meio da floresta, onde podemos andar de elefante, ver cascatas, conhecer aldeias escondidas no fim do mundo (e os seus habitantes, como as mulheres girafa, as que têm um pescoço enorme!)
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